Como planejado na semana anterior, esta segunda foi conclusiva da etapa de pré-produção, e produtiva, com mão na massa nessa sexta.
Segunda:
Reunião com o designer Frederico Saade Floeter. Decidimos várias ações e peças/trabalhos, fechamos alguns orçamentos e pela primeira vez eu visualizei/materializei virtualmente os "produtos" da residência de forma mais objetiva, coisa difícil quando se está envolvido com um processo estendido, como o caso de uma residência de 3 meses...
Terça:
Pesquisa no Brás em busca do orçamento de produção de uma peça, a confecção de uma bandeira. Descobri várias técnicas de estamparia em tecido, que no meu repertório se limitava apenas ao transfer e impressão textil. Depois de ver diferenças de mais de 200% do valor para produção da mesma peça em diferentes lojas, cheguei ao melhor custo/benefício para produção de 10 bandeiras que conterão imagens fotográficas das ruínas produzidas pelo processo de demolição. Saldo positivo!
Sexta:
Dia de "mãos a obra"...
Manhã:
Trabalho na rua.
Registro em fotografia e vídeo das ruínas de um espaço onde uma grande construção (onde funcionada uma farmácia) fora demolida no mês passado (Maio). O espaço fica na esquina das ruas Turiassú e Av. Antártica no Bairro Água Branca, vizinhança da Casa das Caldeiras.
Tarde:
Trabalho na Casa das Caldeiras
Atelier provisório em uso, Casa das Caldeiras
Contando com o apoio nos registros da super parceira, e artista residente, Elenita Queiróz, produzi uma série de gravuras (frotagens) usando como matriz as marcas em alto relevo presente em fornos desativados da área externa da Casa das Caldeiras.
Detalhe do forno externo, Casa das Caldeiras
Realizando frotagem no forno externo, Casa das Caldeiras
Frotagem no forno externo, Casa das Caldeiras
